Sábado, 10/09/2011, missão: fotografar influências portuguesas na cultura e história brasileiras. Destino: São Paulo, capital.
A melhor coisa do dia: ter escolhido passar pela Casa de Portugal, na Avenida da Liberdade. Por quê? Encontramos Stewart (ou seria Stuart, o Little?), um sul-africano engenheiro mecânico de 61 anos que já rodou 45 países e aterrissou no Brasil semana passada em busca de oportunidades, cansado do terrível e inexplicável Apartheid que ainda persiste silencioso na África do Sul. Figuraça esse Stu!
Nos mandamos para a bela Catedral da Sé, e eu, bancando o guia turístico ia desvendando a minha querida Sampa para meus sócios de Verbalize. Marco Zero, Páteo do Colégio (assim mesmo, Páteo, como no português arcaico de seu tempo), Impostômetro na Rua Boa Vista, Ladeira Porto Geral, Parque Dom Pedro e finalmente a “Babilônia Gastronômica” que é o Mercado Municipal da Cantareira, vulgo Mercadão!
Aqui vale uma pausa na viagem para uma reclamação: a cidade de São Paulo é linda, cheia de história e com uma arquitetura fantástica em seu centro histórico. Só que é imunda. Detesto admitir, mas parte dos que vivem em Sampa são pessoas de alma vazia, sem a menor noção do que é o espaço público, e tornam as ruas suas lixeiras.
De volta à nossa “trip” cultural, o Mercadão é rico, plural e a fonte de um dos pecados capitais: gula! Almoçamos na Cantina Gigia (nome italiano), do são paulino Rogério Oliveira, descendente de árabes com sobrenome de português, igual aos pratos com bacalhau que nos serviu. Bacalhau da Noruega, diga-se de passagem...
O resultado desse dia poderá ser visto em breve, quando publicarmos as imagens na próxima Semana da Comunicação.
Se você só reclama de São Paulo por causa do trânsito, deixe sua caranga em casa num fim de semana, e vasculhe a cidade a pé, com uma câmera na mão e algumas boas ideias na cabeça!
Por @TiagoT83
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