Agência Verbalize

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A equação do quarto ano: oportunidade + capacidade = Sorte + soma - peso = Realização

O último ano de nossas vidas. É o que muitos podem dizer, baseados em profecias maias, ou ainda, pensando que ao fim de 2012, seremos pessoas com novas responsabilidades, com planos mais definidos e desafios concretos, e que portanto, nossa nada mole vida se tornará menos mole ainda.

O que se faz em relação a qualquer coisa, quando se sabe que é a última vez que se faz? Os otimistas, torcem para dar certo, acreditam que no fim tudo fica bem; os pessimistas, desistem sem tentar, mesmo sabendo que é a última vez; e os realistas, avaliam as necessidades, estudam as possibilidades, imaginam resultados e trabalham. Trabalham muito, correm atrás, dão um bico nos prognósticos e se esforçam.
Ainda não sabemos quem somos, mas daqui a dez meses, vamos olhar no espelho e saber em qual categoria nossas atitudes nos colocaram. O que somos ainda não dá pra saber, mas o que seremos, depende do que fizermos. Grandes, é o que precisamos ser e isso nós já queremos ser há anos.

Esse ano vamos abandonar o hábito de deixar para amanhã o que ontem tínhamos deixado para hoje, e vamos trazer para hoje, o que precisávamos fazer somente amanhã. Esse ano, vamos juntar verbos inéditos com os verbos habituais.

Começamos, sem dúvidas, esse ano muito mais pesados que o último. A balança e o tempo possuem uma sádica parceria (O Anderson sabe melhor que todos)... Porém, podemos e devemos ser mais leves de alma.

A disciplina e a ambição, juntas, fazem muito. Mas doses muito grandes de uma delas apenas, faz mal. Se for muita disciplina sem ambição, não se sai do lugar. Se for muita ambição sem disciplina, também não, de forma diferente.

Há três anos idealizo esse ano, e para ser sincero, cheguei aqui melhor do que imaginava (exceto pelo peso, rs). Somos bons, somos fortes, somos talentosos e viemos de baixo. De tudo isso, a única coisa que não devemos esquecer é de onde viemos e como chegamos onde estamos. A distância diminuiu, porque quem estava atrás, correu mais do que corremos nós.

Vamos idealizar novamente o que queremos, porque o que precisamos é ser, de novo, uma surpresa. Milton Neves, jornalista esportivo, publicitário, apresentador de TV e empresário, define a sorte como “encontro de capacidade com oportunidade”. Vamos mostrar a nossa sorte, vamos aproveitar a oportunidade de surpreender com a nossa capacidade, sem arrogância, sem desprezo, sem achar que vamos sempre ser melhores e que o nosso mínimo é mais do que o necessário e realizar o mais surpreendente trabalho de conclusão de curso que a Uniban/Anhanguera já viu. E aí, estão prontos? Agora é o momento de separar os adultos das crianças, de ver quem pode ser extraordinário ou quem é apenas mediano.

“Vaidade é, definitivamente, o meu pecado favorito” –John Milton (Satanás, personagem de Al Pacino) em “O Advogado do Diabo”
Go, Verbalize, Go!
@TiagoT83